chegando a 2.582 toneladas.
Extração e valor da produção do Pequi em Goiás registram alta
O volume representa 97,1% da extração de produtos alimentícios no Estado.
Um dos principais símbolos culturais de Goiás, o pequi se destacou na Pesquisa de Produção da Extração Vegetal e da Silvicultura (Pevs), divulgada pelo Instituto Brasileira de Geografia e Estatística (IBGE).
O levantamento apresenta dados consolidados do ano de 2020. De acordo com o IBGE, ano passado a
extração de pequi em território goiano avançou 10,4% na comparação com 2019, chegando a 2.582
toneladas.
O volume representa 97,1% da extração de produtos alimentícios no Estado. Enquanto isso, o valor
da produção do fruto avançou ainda mais: 19,9%, atingindo R$ 3,8 milhões.
Com o resultado, Goiás se manteve na terceira posição entre os maiores produtores de pequi do
país, atrás apenas de Minas Gerais e do Tocantins.
Entre os municípios goianos, Damianópolis assumiu a posição de maior produtor. Santa Terezinha de
Goiás, Campos Verdes, Crixás, Niquelândia, Sítio D’Abadia, Buritinópolis, Mambaí, Santa Tereza de
Goiás e Uruaçu vêm na sequência.
“A pesquisa do IBGE indica que, além da relevância gastronômica e cultura, o pequi ganha cada vez
mais importância na economia local”,
diz o secretário de Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Tiago Mendonça.
Ressalta, ainda, que o fruto é tema de pesquisas da Agência Goiana de Assistência Técnica,
Extensão Rural e Pesquisa Agropecuária (Emater), entre elas a de uma variedade sem espinhos.
Geral
No segmento de extração vegetal como um todo, o Estado cresceu 19,6% em valor de produção, saindo
de R$ 15,9 milhões em 2019 para R$ 19,0 milhões no ano passado. A média nacional foi de +6,3% no
mesmo período.
Além do pequi, os produtos que mais contribuíram para os números do Estado foram a lenha e o
carvão vegetal.
A Pevs mostra que a extração de carvão vegetal quase dobrou: passou de 2.476 toneladas em 2019
para 4.726 toneladas em 2020 (+90,9%).
Lenha e madeira em tora, por outro lado, registraram quedas no volume extraído de 3,5% e 12,6%,
respectivamente. No caso da extração de lenha, o valor de produção subiu 4,0%, enquanto no caso da
madeira em tora caiu 10,0%.
Silvicultura
Em Goiás, a produção de carvão vegetal também cresceu também no segmento da silvicultura, ou seja,
de florestas plantadas.
Em 2020, o volume produzido foi 18,9% superior ao de 2019. Saiu de 2.554 toneladas para 3.036. O
valor de produção avançou 15,8%: de R$ 3,1 milhões para R$ 3,6 milhões.
O maior produtor goiano foi Itarumã, que mais que dobrou o volume produzido (111,8%) no ano
passado em relação ao ano anterior. São João D’Aliança, Caçu, Catalão e Alto Paraíso de Goiás
completaram o ranking. Lenha e madeira em tora recuaram 4,9% e 8,6% na comparação entre o volume
produzido no ano passado e no anterior.
A pesquisa com dados consolidados de 2020 mostrou retração de 18,6% na área total dos efetivos da
silvicultura no Estado. Entre os municípios, Catalão teve a maior área de cultivo de florestas:
com 12,0 mil hectares. Niquelândia, Rio Verde, Ipameri e Campo Alegre de Goiás vieram atrás.
Ainda segundo o IBGE, a área de total de eucalipto no Estado caiu 19,5%; e a de pinus, 3,9%. As
áreas relativas a outras espécies se mantiveram praticamente inalteradas. O segmento de
silvicultura como um todo registrou queda de 5% em 2020 na comparação com o ano anterior.
Sobre a pesquisa
A Pesquisa de Produção da Extração Vegetal e da Silvicultura (PEVS) apresenta dados sobre produção
da extração vegetal, produção da silvicultura, valor da produção e áreas existente e colhida de
cultivos florestais. A periodicidade do levantamento é anual e sua abrangência, nacional, podendo
ser filtradas informações de Brasil, grandes regiões, unidades federativas, mesorregiões,
microrregiões e municípios.
Fonte:
www.ibge.gov.br/estatisticas/economicas/agricultura-e-pecuaria/9105-producao-da-extracao-
vegetal-e-da-silvicultura.html
Comunicação Setorial da Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento–
Governo de Goiás
By: Claudius Brito