Estilo : Saúde

em casos de covid-19

Associação Médica de Tóquio recomenda a administração de ivermectina para evitar agravos

E também em um estudo de Israel mostra que uso da ivermectina no tratamento da covid-19 pode ter impacto significativo na saúde pública e encurtar tempo de isolamento

No Japão, a Associação Médica de Tóquio recomenda a administração de ivermectina para evitar agravos em casos de covid-19, de acordo com o site Nikkei.

Em uma entrevista coletiva em 9 de fevereiro, o presidente da Associação Médica de Tóquio, Haruo Ozaki, recomendou o uso emergencial de medicamentos, principalmente para prevenir o agravamento dos cuidadores domiciliares, a fim de responder à disseminação da nova infecção por coronavírus.

Ele ressaltou que drogas antiparasitárias como a “ivermectina” devem ser administradas a pessoas infectadas com o coronavírus, dizendo que elas têm, no exterior, se mostrado eficazes na prevenção do agravamento.

“Além da ivermectina, Ozaki pediu ao governo japonês que aprove o uso do esteroide anti-inflamatório dexametasona.”

Ele disse: “[Ambos] têm poucos efeitos colaterais. Gostaria que o governo considerasse a garantia de que o tratamento pode ser feito por um médico de família”.

Tanto a ivermectina quanto a dexametasona são prescritas no Japão. No entanto, ainda não foram aprovadas para o tratamento da covid-19.

By Thaís Garcia

Link original da matéria:
https://conexaopolitica.com.br/mundo/japao/associacao-medica-de-toquio-recomenda-a-administracao-de-ivermectina-para-evitar-agravos-em-casos-de-covid-19/?idPost=86150

Em um outro pais…

CORONAVÍRUS

Estudo de Israel mostra que uso da ivermectina no tratamento da covid-19 pode ter impacto significativo na saúde pública e encurtar tempo de isolamento

Um estudo de Israel mostrou que uso da ivermectina no tratamento de covid-19 pode ter um impacto significativo na saúde pública e encurtar o tempo de isolamento de infectados com o vírus SARS-CoV-2.

Segundo o estudo, a ivermectina, que é um agente antiparasitário de amplo espectro aprovado pela FDA, também possui atividade antiviral. Estudos in vitro demonstraram sua atividade contra a SARS-CoV-2, porém seu efeito clínico em pacientes com covid-19 nunca havia sido testado.

O estudo randomizado controlado e duplo-cego com placebo do uso da ivermectina foi realizado com 94 pacientes de covid-19 leves a moderados e não-hospitalizados. O objetivo do estudo foi avaliar o efeito da ivermectina na redução da eliminação viral entre pacientes com covid-19 leve a moderado e na redução do tempo de resolução dos sintomas.

Segundo uma apresentação do autor do estudo, o Prof. Eli Schwartz, do Sheba Medical Center, em Israel, os resultados da pesquisa apontaram que a ivermectina demonstrou uma atividade antiviral (anti-Sars-Cov-2), reduziu o período de eliminação viral e reduziu o tempo de infectividade.

Portanto, Schwartz conclui que o estudo pode ter um impacto significativo na saúde pública e pode encurtar o tempo de isolamento.

O Prof. Eli Schwartz é Diretor do Centro de Medicina Geográfica do Centro Médico Sheba em Tel-Hashomer, Israel.

Sua prática se tornou o centro reconhecido pelo Ministério da Saúde de Israel para doenças tropicais e de viagem.

O Dr. Schwartz está atualmente servindo como presidente da Sociedade Israelense de Parasitologia e Doenças Tropicais.

Ele é professor titular (clínico) na faculdade de medicina Sacker, na Universidade de Tel-Aviv.

“Entre maio e outubro de 2020, metade dos pacientes do estudo (49) receberam ivermectina em cápsulas de 3 mg, 12-15 mg / dia por 3 dias e a outra metade (45) recebeu o placebo com as mesmas quantidades. Pacientes de 40 a 69 kg receberam 4 comprimidos (= 12 mg) e pacientes de 70 a 100 kg, 5 comprimidos (= 15 mg) por dia.”

Foi realizado um acompanhamento clínico diário por 14 dias através de entrevistas por telefone para monitorar sintomas, piora clínica e eventos adversos. Também foram realizados testes de PCR 6 vezes no dia 6 de randomização, no dia 8, no dia 10, no dia 12 e no dia 14.

“No dia 6, os resultados mostraram uma diminuição de testes positivos para covid-19 (da carga viral) de 90% para 67,5%; uma redução de 25%, que se tornaram negativos dos pacientes que recebiam a ivermectina.”

Apesar da pequena amostra, o estudo não apresentou hospitalizações em pacientes de todas as idades do grupo que recebeu a ivermectina (0/49), e do grupo do placebo, houve apenas 2 hospitalizações (2/45).

Segurança

Segundo o Prof. Eli Schwartz, nenhum problema de segurança foi relatado com os pacientes participantes do estudo, recebendo uma dose total de ivermectina por paciente de ~ 0,6 mg/kg, administrada em 3 dias.

Conclusões

De acordo com as explicações do Prof. Eli Schwartz, com base neste estudo pode-se concluir que a ivermectina demonstrou uma atividade anti-Sars-Cov-2, reduziu o período de eliminação viral, reduziu o tempo de infectividade e portanto, pode ter um impacto significativo na saúde pública e pode encurtar o tempo de isolamento do infectado com o vírus da covid-19.

O Prof. Eli Schwartz aponta a importância da realização de estudos em pacientes leves de covid-19 com menos dias de infecção, pois, segundo ele, 90 a 95% dos pacientes infectados com o vírus Sars-Cov-2 se encontram nesta categoria.

O que significa que em vez do paciente ficar isolado por 10 dias, talvez, no início do diagnóstico, ele possa receber 3 dias de tratamento com ivermectina, e depois poderá ficar fora do isolamento.

“Então, é uma grande mudança na economia dessa pandemia. Portanto, temos que lembrar que sob esse aspecto isso é muito importante, principalmente para os países – que são a maior parte do mundo – que ainda não têm a vacina. A vacina não está disponível, só em israel estamos correndo com a vacina. Na verdade, ainda não vemos a redução no número de pacientes [em Israel]. Então, a ideia de que a vacina vai resolver todo o problema é uma espécie de sonho. Vai demorar muito tempo até que a grande maioria da população seja vacinada. Sabemos que as crianças não serão vacinadas por muitos anos, e sabemos que muitas pessoas não querem a vacina, ou por ela não estar disponível. Por isso a necessidade de um medicamento, o que pode realmente reduzir a carga viral, diminuir o tempo de infectividade, é altamente necessário”, disse Schwartz.

Tratamento precoce e profilaxia

“Se sabemos agora que ela [ivermectina] tem um impacto real na carga viral, podemos usá-la para duas outras finalidades: uma é prevenir a deterioração clínica”, aponta Schwartz.

Segundo Schwartz, se no início, visar o uso da ivermectina principalmente em pessoas de alto risco, aquelas que estão com mais de 50 ou 60 anos de idade, com outro fator de risco, isso pode evitar a necessidade de internação, ventilação e outras complicações da covid-19.

E a outra maneira de usar a ivermectina, de acordo com Schwartz, é como profilaxia.

“Se alguém estiver infectado com o vírus, dê o medicamento a todos os outros membros da casa e então poderemos prevenir a infecção do resto. Ou você pode fazer isso para os profissionais de risco, que se expõem com bastante frequência [ao vírus]. Então todos esses tipos de opções agora são, eu diria, possíveis, deveriam ser feitas”, disse ele.

Mais estudos

Schwartz acredita que deva-se continuar a fazer mais estudos relativos a esses aspectos da profilaxia e do tratamento precoce da covid-19 com o uso da ivermectina.

“Na verdade, pensamos em fazer um estudo em Israel sobre a ‘prevenção da deterioração clínica’. Porém, devido ao investimento, junto às pessoas que já foram vacinadas, pensamos que não conseguiríamos pessoas suficientes para este estudo”, conclui Schwartz.

By Thaís Garcia
Link original da matéria:
https://conexaopolitica.com.br/mundo/israel/estudo-de-israel-mostra-que-uso-da-ivermectina-no-tratamento-da-covid-19-pode-ter-impacto-significativo-na-saude-publica-e-encurtar-o-tempo-de-isolamento/?idPost=85907

O presidente da Associação Médica de Tóquio, Haruo Ozaki, recomendou o uso emergencial de medicamentos, principalmente para prevenir o agravamento dos cuidadores domiciliares, a fim de responder à disseminação da nova infecção por coronavírus. Ele ressaltou que drogas antiparasitárias como a “ivermectina”
De acordo com as explicações do Prof. Eli Schwartz, com base neste estudo pode-se concluir que a ivermectina demonstrou uma atividade anti-Sars-Cov-2, reduziu o período de eliminação viral, reduziu o tempo de infectividade e portanto, pode ter um impacto significativo na saúde pública e pode encurtar o tempo de isolamento do infectado com o vírus da covid-19.
Tratamento precoce e profilaxia.  “Se sabemos agora que ela [ivermectina] tem um impacto real na carga viral, podemos usá-la para duas outras finalidades: uma é prevenir a deterioração clínica”, aponta Schwartz.
Características dos pacientes participantes do estudo — Imagem: Divulgação
No dia 6, os resultados mostraram uma diminuição de testes positivos para covid-19 (da carga viral) de 90% para 67,5%; uma redução de 25%, que se tornaram negativos dos pacientes que recebiam a ivermectina.  Imagem: Reprodução
Apesar da pequena amostra, o estudo não apresentou hospitalizações em pacientes de todas as idades do grupo que recebeu a ivermectina (0/49), e do grupo do placebo, houve apenas 2 hospitalizações (2/45). Imagem: Reprodução
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  • Gildo Ribeiro

    Gildo Ribeiro é editor do Grupo 7 de Comunicação, liderado pelo Portal 7 Minutos, uma plataforma de notícias online.

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